O aluno com deficiência visual deve ter um ensino com adaptações a suas necessidades no ambiente escolar, além disso, para que o aprendizado se torne completo e significativo é importante que o educador possibilite a coleta de informações através dos sentidos remanescentes (audição, tato, olfato e paladar). Para isso, a produção de recursos pedagógicos inclusivos pode ser realizada pelo educador com poucos materiais, contudo, deve se basear em alguns critérios importantes para a eficiência de sua utilização.
DICAS PARA SE PRODUZIR RECURSOS PEDÁGÓGICOS PARA DEFICIENTES VISUAIS:
- Fidelidade da representação ao modelo original;
- Atraente para a visão (baixa) e agradável para o tato;
- Adequação que considere o conteúdo, a necessidade e a faixa etária;
- Dimensões e tamanhos apropriados;
- Cores fortes e contrastes que melhor se adaptem as limitaçoes visuais do aluno;
- Relevo facilmente perceptível pelo tato;
- Contrastes tipo liso/aspero, espesso/fino;
- Simples e de manuseio fácil e que não ofereça perigo ao aluno.
Essas são dicas simples, mas que podem auxiliar muito a aprendizagem dos alunos e o trabalho do educador no ambiente escolar. Caso se interessem o MEC publicou um novo material denominado: Atendimento Educacional Especializado, que trata das diferentes deficiências, especificando cada caso e dando ótimas dicas de como se trabalhar e de recursos que podem ser produzidos pelo próprios educador com materiais de baixo custo.
Outra dica legal é trabalhar com as crianças o livro: "Rodrigo bom de bola" de Markiano Charan Filho. Ele conta a história de um garoto cego que adora jogar bola, mostrando a inclusão dos deficientes visuais em todas as áreas da sociedade, inclusive no esporte.
Segue abaixo, também dois video que podem ser encontrados no site do Youtube sobre o trabalho do educador com alunos com deficiência visual na educação, no qual mostram o cotidiano das crianças cegas no ambiente escolar.
http://www.youtube.com/watch?v=iJ-lkvdwHAw
http://www.youtube.com/watch?v=wyCTq4jz6Jg
Espero que essas dicas possam auxiliar o cotidiano escolar dos educadores preocupados com a emergência de se fazer uma escola inclusiva de verdade, e não apenas no papel.